(adaptação de uma infografia do “Jornal i”)
É politicamente obscena a novela que Portas inventou, o CDS acolheu e os seus subordinados repetem, em proveito de interesses muito próprios, a propósito do que vão chamando “a TSU dos pensionistas”.
Com efeito, e enquanto a sua linha vermelha é traçada a partir de uma recusa da contribuição de sustentabilidade do sistema de pensões – que apenas vale 436 milhões de euros de “poupanças estruturais” mas iria abranger 3,5 milhões de votantes –, tudo o mais é implicitamente validado, desde logo uma convergência retroativa do regime de cálculo das pensões na CGA com a Segurança Social que apenas sacrifica um sétimo daquela população votante (os 500 mil aposentados da Função Pública) a ser atingido por cortes permanentes do seu rendimento (em torno de 10%) mas simultaneamente garante uma “poupança estrutural” total estimada de 740 milhões de euros. Ao que acresce o programa de desvinculações e mobilidade especial e a convergência de regras de trabalho público-privado.
Estamos definitivamente nas mãos de uma gente que não se recomenda...
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