quarta-feira, 1 de maio de 2013

DALÍ E GALA



O El Mundo online dedica uma notável secção à retrospetiva de Dalí no Reina Sofia em Madrid, que pela amostra valerá seguramente uma ida a Madrid.
A minha passagem já há alguns anos pelo museu casa do artista de Figueras em plena Catalunha marcou-me profundamente sobretudo pelo génio provocador e delirante que atravessa toda a obra, um verdadeiro ícone de um período ímpar da criatividade europeia. Os tempos estão para dar atenção de novo a génios delirantes e provocadores, sobretudo para nos dar alento e engenho para ultrapassar esta ditadura unanimista que nos querem impingir por via do chamado ajustamento europeu.
Mas o que mais me impressionou em todo o mergulho pela casa de Figueras foi a relação de Dalí com Gala, inicialmente casada com Paul Éluard, uma espécie de “musa, modelo, amiga, companheira, amante, esposa”, cuja morte em 1982 lançou Dalí numa profunda e quase definitiva depressão.
Para Madrid, pois, para ser incomodado pelo génio provocador de Dalí.

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