Duas mulheres inteligentes, as duas militantes socialistas de papel passado, protagonizam por estes dias um folhetim de péssimo gosto que vão veiculando através das respetivas contas no Twitter. Não conheço a Isabel Moreira nem se lhe parece conhecer grande obra feita, mas nela tanto tenho podido apreciar a frontal assunção de causas nobres como desconfiar da excessiva abrangência do seu ego. Quanto à Ana Gomes, que conheço bem e a quem já são devidos vários serviços prestados ao País, sublinho apenas quanto a precipitação não dissimulada com que se lança aos temas que a indignam nem sempre é boa conselheira. Um ponto de ordem interrogativo à atenção de ambas: a quem aproveitará, objetivamente, esta nova e quase machista espécie de “guerra de Arlequim e Manjerona”? E um desabafo muito pessoal: é por estas e por outras, também relevantes, que eu cada vez mais abomino esta irritante moda do online em permanência e do comentário generalizado e superficial tipo “escreva, escreva sempre, escreva qualquer coisa, mas nunca quebre esta maravilhosa corrente”. Uff!
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