terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

UMA JUSTIÇA DE JOELHOS E DE CHAPÉUSINHO NA MÃO!



Só uma brasileira (Gabriela Knaul), embora investida de funções de relatora dos Direitos Humanos das Nações Unidas, poderia com aquela vozinha incisiva e incomodativa trazer à ministra Paula de botox nas bochechas do rosto mais uma contra-evidência do seu ego de grande e rápida reformista.
Na sua missão a Portugal, a observadora identificou aspetos positivos (a independência do Tribunal Constitucional, ora tomem também lá esta), mas deparou-se com uma justiça sem autonomia orçamental, de joelhos perante a adversidade dos recursos e de “chapéusinho na mão” (o diminuitivo tem aqui um significado que só a língua brasileira consegue produzir.
Certamente ainda traumatizada pela forma leviana como se referiu às escutas em Portugal, ou simplesmente atordoada pela missão da ONU, a ministra não se dignou por agora contrapor, deixando tal tarefa a uma Diretora Geral que lá fez o seu melhor para não dar parte de fraca e não abrir o flanco, salvo seja.
Não haverá por aí mais observadores internacionais?

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