O que há de
comum entre Medina Carreira e Alexandre Soares dos Santos, Fernando Ulrich e
Nuno Amado, Ricardo Arroja e João Almeida? Certamente muito pouco, para além de
todos terem sido notados durante esta semana pelas suas admiráveis prestações
em sede de direito constitucional.
Sim, dois administradores
de bancos, um empresário, um deputado, um ex-jurista feito entertainer e um jovenzinho ignorante feito especialista em
economia vieram explicar ao povo que o princípio da separação de poderes não
passa de uma balela perturbadora do desejável funcionamento dos mercados; e
não, não se limitaram a criticar as inúmeras deficiências detetáveis na nossa
aplicação concreta do referido princípio, foi mesmo à separação de poderes que
se quiseram atirar!
Até aqui,
tudo bem dentro do tudo mal que parece ser a nossa sina. Mas que a doença
atinja também um competente e prestigiado economista como reconhecidamente é Vítor
Bento, mesmo que toldado pelo fardo da sua condição de representante cavaquista
no Conselho de Estado, por amor de Deus...
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