terça-feira, 15 de outubro de 2013

UMA ESPIRAL QUE PORFIA


A despeito das declarações políticas de intenções em sentido contrário, o infernal círculo vicioso entre bancos e Estados não para de crescer nos países da periferia da Zona Euro.

De acordo com o “Financial Times” (ilustração acima), a exposição das instituições financeiras à dívida pública doméstica bate recordes sucessivos desde o início da crise, apenas com exceção do caso da Grécia – aqui sim, a situação grega é única e de excecional gravidade.

Itália e Espanha são os países em que é mais elevada a percentagem de obrigações governamentais relativamente aos ativos totais dos bancos nacionais (pouco acima e pouco abaixo de 10%, respetivamente), mas os 7,6% registados para Portugal não deixam de ser também motivo de preocupação – tanto mais quanto tais valores possam ser parcialmente implicados em eventuais negociações de novos resgates e/ou de reestruturações da dívida...

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