A despeito
das declarações políticas de intenções em sentido contrário, o infernal círculo
vicioso entre bancos e Estados não para de crescer nos países da periferia da
Zona Euro.
De acordo com
o “Financial Times” (ilustração acima), a exposição das instituições
financeiras à dívida pública doméstica bate recordes sucessivos desde o início
da crise, apenas com exceção do caso da Grécia – aqui sim, a situação grega é
única e de excecional gravidade.
Itália e
Espanha são os países em que é mais elevada a percentagem de obrigações
governamentais relativamente aos ativos totais dos bancos nacionais (pouco
acima e pouco abaixo de 10%, respetivamente), mas os 7,6% registados para
Portugal não deixam de ser também motivo de preocupação – tanto mais quanto
tais valores possam ser parcialmente implicados em eventuais negociações de
novos resgates e/ou de reestruturações da dívida...
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