segunda-feira, 7 de outubro de 2013

SOLAVANCOS POPULARES


(Peter Brookes, http://www.thetimes.co.uk)

(Alex Ballaman, http://www.laliberte.ch)

(Jaume Capdevilla - Kap, http://www.lavanguardia.com)
Como um dia inapelavelmente será apurado, a direita europeia – sobretudo a que se reúne no grupo político maioritário que dá pelo nome de EPP ou PPE e há anos vem dominando o Conselho, a Comissão e o Parlamento Europeu – tem enormes responsabilidades no estado moribundo a que chegou a União.

Umas vezes por miopia, outras por incompetência, frequentemente por cedência a interesses – e sempre capitaneados por Merkel e Sarkozy, Durão e Rehn ou Pöttering e Buzek –, os decisores e burocratas europeus passaram quase sempre ao lado de uma abordagem séria dos grandes temas que podiam ter ajudado a fazer a diferença, com especial saliência para o modo displicente e cúmplice com que abordaram os apelos em favor de uma mais eficiente regulação financeira.

Agora, chegados onde chegamos e enquanto Merkel se tem de conformar com a ausência dos liberais para constituir um novo governo – vendo-se obrigada a uma negociação difícil e que lhe vai estraturando a cabeça –, os seus correligionários vão penando os pecados cometidos. Em França, no Reino Unido, em Itália ou em Espanha, para só referir os maiores países, as coisas não estão nada fáceis para o lado dos “populares”…

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