quinta-feira, 10 de outubro de 2013

TASCAS DO PORTO


Sucedem-se a um ritmo galopante as  manifestações de “vistas curtas” proporcionadas pelo “saco de gatos” que é, de há muito tempo a esta parte, o PS-Porto.

Agora, e após a mais abjeta das prestações partidárias alguma vez ocorrida nesta matéria – a campanha autárquica de 2009 na Cidade Invicta –, um mandato de completa ausência institucional na vereação da Câmara Municipal e uma desmiolada estratégia de abordagem eleitoral em 2013 (com os correspondentes resultados nas urnas), as luminárias – todas, independentemente das sensibilidades (socráticas ou seguristas, carneiristas ou pizarristas, renatistas ou orlandistas...) de que se reclamem – descobriram que o PS ou tem responsabilidades ou tem uma identidade a defender!

E porque não perguntarem a opinião de “senadores” tão experimentados como Alberto (Martins) e Augusto (Santos Silva)? Ou ouvirem os ex-presidentes (Fernando Gomes e Nuno Cardoso)? Ou irem ver o que dizem ex-líderes locais que primaram pela eficiência de gestão (como Narciso, Assis ou Renato, p.e.)? Ou tentarem perceber para que lado se inclinam os Catarinos? Ou...

Mas se outra razão não encontrarem para desempatar a presente dilaceração – mero “acordo de princípios” com Moreira para não ter de abdicar de uma candidatura daqui a quatro anos ou um “acordo de governação” para protagonizar a ambição dos cidadãos, formulações bem mais adocicadas do que as de cedência a “vaidades pessoais” ou “haraquíri político” vergando a um “liberalismo burguês que ainda não deu provas de nada” –,  talvez possam aproveitar a promissora oportunidade que decorre da promessa de Orlando Gaspar. E será que esta é extensível ao filho, ao afilhado e às e aos demais?

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