segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A POESIA E OS MERCADOS


Saúdo daqui o rápido regresso aos escaparates de um amigo que admiro enquanto diplomata e enquanto poeta, Luís Filipe Castro Mendes. E que arranca o seu “A Misericórdia dos Mercados” explicando-se – “voltar à poesia, esse caminho estreito entre a solidão e a vida” ou “voltar à poesia para estar mais longe do que sou” –, para depois falar de afetos e memórias, expor intimismos e inquietações, lembrar pessoas e lugares, mostrar tristezas e desenganos, sempre procurando também não se distanciar da atualidade e com ela dialogar. O poema que dá o nome ao livro, abaixo reproduzido, diz o suficiente sobre o juízo crítico e a rebeldia que se escondem por detrás do aparente abatimento e resignação do autor. Quem é que não faz falta, afinal?

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