(Satoshi Kambayashi, http://www.economist.com)
Prossegue bem cravada a ameaça proveniente dos chamados países emergentes sobre os caminhos próximos e futuros da economia mundial, um tema sobre o qual valerá certamente a pena debruçarmo-nos um pouco mais e de diferentes ângulos e perspetivas.
Entrementes, aqui ficam desde já registados dois dados significativamente relevantes quanto a possíveis medidas do risco associado a seis daqueles que têm vindo a ser mais habitualmente visados na matéria por estes dias: os anos de cobertura das necessidades de financiamento externo pelas reservas oficiais detidas, por um lado, e as nossas agora tão familiares taxas de juro das obrigações governamentais, por outro.
A Turquia surge numa surpreendente dianteira de perigosidade – ainda há dias Krugman produzia um desabafo nesse sentido ao perguntar-se quem é que poderia tê-lo imaginado e assim andado a olhar para a Turquia com tal tipo de preocupação –, evidenciando a pior de todas as posições no tocante àquele primeiro rácio e confrontando-se atualmente com a terceira taxa de juro mais elevada (após um acentuado agravamento a partir de 2013); mas também não são nada desprezíveis quer o risco dos grandes latino-americanos quer o indonésio e o sul-africano, ao invés de uma Rússia que parece detentora de outras defesas económicas e ser mais nitidamente um caso de geopolítica internacional. Voltarei então ao assunto…
Sem comentários:
Enviar um comentário