sábado, 22 de fevereiro de 2014

SOBRE A HIPÓTESE DE UM PORTUGAL SOCIALISTA


No quadro de um desejável debate de ideias sobre o que pode e deve significar uma alternativa socialista à atual situação de desastre que envolve o País, tenho para mim que uma das grandes questões em cima da mesa terá necessariamente de ser equacionada em torno de duas certezas contraditórias por estes dias proclamadas por Luís Amado e António Costa. E sendo aquele um socialista muito pouco praticante e cujas posições tendem a encostar preferencialmente às conveniências estabelecidas (no caso vertente a aceitação, não apenas acrítica mas também entusiástica, do Tratado Orçamental Europeu), confesso toda a minha curiosidade sobre a viabilidade de uma argumentação “costista” que, partindo das irreversíveis consequências decorrentes do “erro do Tratado Orçamental, possa fazer a diferença e contribuir para a construção de um discurso ideologicamente consistente e efetivamente praticável...

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