“Era uma vez uma empresa alemã que vendeu dois submarinos a Portugal. Uso esta formulação porque, tendo em conta que os factos ocorreram há sete anos, tudo parece pertencer já ao domínio da fábula. Na Alemanha, houve um julgamento no qual certos intervenientes no processo foram condenados pelo crime de corrupção. Em Portugal, houve um julgamento no qual certos intervenientes no processo foram ilibados do crime de corrupção. Mais uma vez, a superioridade alemã ficou clara: os alemães conseguem ser corruptos mesmo quando não há ninguém para corromper. É a celebrada eficácia germânica.” (Ricardo Araújo Pereira, na “Visão” desta semana).
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