Ainda no muito sintomático registo nações versus empresas, bem indiciador de uma qualquer transição em curso, um interessante mapa do “The Economist” mostrando simbolicamente o valor equivalente das capitalizações bolsistas de diversas economias emergentes e de diversas companhias individuais. Vejam-se, p.e., os casos de Taiwan e da Exxon Mobil, do Brasil e da Google, da África do Sul e da General Electric, da Índia e da Nestlé, da Rússia e da Procter&Gamble ou, num extremo de menor dimensão, do Egito e da Burger King.
Claro que sempre é possível contrapor que apenas se estão aqui a comparar capitalizações bolsistas, o que no caso de muitos países em desenvolvimento exclui as posições acionistas – aliás bem significativas em alguns casos – detidas pelos respetivos governos ou por veículos próximos dos mesmos ("soberanos").
Todavia, a informação não deixa de permanecer útil, sobretudo no que permite ilustrar em termos de um outro tipo de desigualdade internacionalmente observável de forma persistente ou, por outras palavras, da diferenciada penetração do capitalismo mais canónico à escala global...
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