terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

CURIOSIDADES (2)


Veja na infografia acima onde investem os super-ricos do mundo – refiro-me aos na gíria chamados UHNWI, indivíduos detentores de ativos líquidos superiores a 30 milhões de dólares e que serão em 2020 mais de 260 mil com uma riqueza acumulada superior a 40 biliões de dólares – em termos de propriedade imobiliária.

Duas qualificações adicionais: por um lado, que são nítidas as diferenças geográficas de repartição do património por tipos de ativos (com os super-ricos asiáticos a aplicarem 28% da sua fortuna no setor imobiliário, contra 8% dos europeus e apenas 6% dos norte-americanos); por outro lado, que são igualmente nítidas as diferenças geográficas de repartição do património imobiliário por tipos de produtos (com os investimentos em cidades a corresponderem a 95% das aplicações imobiliárias dos super-ricos asiáticos, contra apenas 64% para os restantes UHNWI que tendem a diversificar bastante mais – nomeadamente, 21% em locais à beira-mar, no campo ou junto a estâncias de ski).

De notar, ainda, a espessura e o sentido das setas (destaques para Nova Iorque e Los Angeles, Londres e Mónaco, Dubai, Hong-Kong e Singapura, Sidney), bem assim como o valor médio das propriedades em apreço (destaques, por ordem decrescente, para Moscovo, Mumbai, Escócia, Mónaco, Hong-Kong e Londres).

Pela minha parte, confesso-o desde já, se um dia for UHNWI optarei diferentemente e fugirei para a costa leste do México, a América do Sul ou Zanzibar...

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