domingo, 5 de julho de 2015

A VOZ DO POVO GREGO





Quis o acaso que tivesse começado a saber da tendência que se desenhava no referendo grego em pleno território alemão, onde fui procurar na Floresta Negra alguma mitigação relativamente à insuportável canícula que atingiu Estrasburgo. “Preocupada mas feliz”. Assim se disse uma amiga minha perante o arrasador resultado. Eis uma excelente síntese, anuí.

Escrevo às 22 horas portuguesas e ainda não se ouviu nenhum dos “senhores da Europa”. Onde param Merkel e Hollande, Schäuble e Djaisselbloem, Juncker e Schulz, entre vários outros destemidos que por estes dias nos encheram os ouvidos com ameaças ao governo grego e promessas aos cidadãos em caso de bom comportamento eleitoral. E alguém duvida de quanto eles já teriam dito se tivesse sido “Sim” a resposta popular?


Fica a pouco dignificante exceção do verdadeiro social-democrata da traição, Sigmar Gabriel. E, como era previsível, também não se fez esperar a reação dos nossos servis, maus perdedores e aparoladamente desfasados Pedro, Paulo e Nuno (abaixo, com uma saudação ao “Expresso”).



Aqui chegados, celebremos a noite mas não nos deixemos iludir: porque, estando nós a viver história em direto, o devir dos acontecimentos é tudo menos claro e sossegante...

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