(Historiador, investigador, marca ICS, mas não
imune à imbecilidade ideológica que grassa por aí)
O referendo grego e o seu resultado surpreenderam muita gente. Abriu-se,
por isso, a caixa de Pandora das interpretações mais doentias e desesperadas, quando
se exigia algum decoro e respeito por uma realidade que nunca vivemos e sobre a
qual é mais fácil falar de cátedra do que vivê-la.
A imbecilidade marcada por traços de subserviência ideológica está à solta
e brota dos personagens mais inesperados.
Assim, é o caso de Rui Ramos, historiador, investigador, com a marca ICS,
que acicatado com a onda do Observador escreve simplesmente isto, destacado aliás
por João Cândido da Silva, editor de economia, no 360º daquele jornal digital:
“O governo
grego perguntou aos eleitores da Grécia se lhes dava ou não jeito que os outros
contribuintes europeus continuassem a pagar-lhes as despesas. Aos eleitores
gregos, como a quaisquer eleitores em qualquer outra parte do mundo, o negócio
não pareceu mau, e votaram em conformidade”.
Uma bela ilustração da imbecilidade ideológica que grassa por aí.
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