(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)
Duas vinhetas preciosas de Giannelli sobre dois dos recentes marcos factuais mais relevantes no quadro da crise grega: na imagem da esquerda, a deplorável “última praia” que dominou todo o final de semana passada e os primeiros dias desta – repare-se também na delícia de pormenores como os de um Hollande abatidamente agarrado à cadeira de Merkel, de um Renzi distraído a construir castelos na areia e de um Draghi mais afastado mas só aparentemente desatento com uma leitura de jornal; na imagem da direita, a duplicidade da palavra italiana “prestigio” (algo tão diverso quanto a distância que vai do estatuto à ilusão) aplicada à salvífica comunicação de ontem em que o BCE deu a conhecer que iria de imediato acomodar o seu financiamento de emergência à Grécia em relação às prementes necessidades dos bancos gregos. A questão estruturante e decisiva, essa, permanece obviamente bem amarfanhada lá no fundo do baú dos dejetos que vão sendo acumulados pelos principais responsáveis políticos europeus e seus poderosos mandantes...
Sem comentários:
Enviar um comentário