“Lamento, mas o limite de 2300 carateres impede-me de continuar a escrever sobre tudo aquilo que me motiva na minha missão na Região. Muita sorte? Seguramente. Mas se calhar, e também, uma pontinha de mérito e muito trabalho da equipa que tenho a honra de liderar.” Era com esta comovente humildade que Emídio Gomes, o consabidamente presumido e presunçoso presidente da CCDR-N, concluía o mais recente dos artiguelhos infantilizados e autopropagandísticos com que quinzenalmente nos vem brindando nas páginas do JN.
E a que se referia a garbosa criatura como tendo dado tanto trabalho, a ele é à equipa que com tanta honra dirige qual “poderoso chefão”? Pois a nada menos, e inventario a partir do seu escrito, do que ao mundial de futebol de praia em Espinho e ao circuito internacional de Vila Real, ao museu da Misericórdia e à rua das Flores, ao reconhecimento externo da Sogrape e à capa da “Wine Spectator” revelando o potencial dos vinhos do Douro e verdes, à expansão da Bial para a Alemanha e à próxima chegada ao mercado do segundo fármaco de patente portuguesa, ao projeto da Bosch Car Media em Braga e à parceria desta empresa com a Universidade do Minho, à integração a prazo de cerca de uma centena de quadros altamente qualificados e ao facto de o I3S estar quase pronto para arranque, à escola de campeões da enologia da UTAD e ao apoio a esta por parte das congéneres da Região.
Que trabalheira, Deus meu! E, além do mais, versátil e a jogar em todo-o-terreno! Pelo menos eu, que já acompanho a ação da CCDR-N desde os tempos de várias outras siglas e lideranças (com destaque para a de Luís Valente de Oliveira), fiquei rendido e, quase diria até, cansado só de ouvir e com os olhos em bico só de imaginar! Não há palavras à altura de lhe agradecer tanto esforço e dedicação, oh professor – olhe, que Deus lhe dê longa vida e que nela com nada lhe falte para que possa prosseguir por muitos e bons a sua nobre missão protetora e salvífica desta parolada que faz o seu entorno...
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