(Resta-me a
consolação de nunca nele ter votado)
Cada País terá provavelmente o Presidente que merece ou, pelo menos, que
consegue eleger.
Poderíamos ter um Presidente especializado na adição, na multiplicação e até
na exponenciação. Mas não. Calhou-nos na rifa um especializado na subtração. E
isso não pode deixar de ser uma metáfora do estado das coisas em que se encontra
a economia portuguesa, pois o empobrecimento global sugere a subtração.
Aníbal, do topo da sua cátedra, pensando talvez que por essa via está a
incutir alguma confiança aos Portugueses, decretou que o Euro pode ser a 18,
porque não? Ora o momento era uma excelente oportunidade para realizar
pedagogia cívica e europeia junto dos Portugueses, alertando-os para a
indissociabilidade do nosso destino face aos desatinos que têm dominado a cena
política junto das instituições comunitárias. Mas não optou por desvalorizar o momento
atual.
O Presidente hoje não adiciona, não multiplica, não exponencia. Subtrai e
divide. O que ficará na história política da democracia em Portugal como o
maior exemplo de penosidade de fecho de um mandato político.
Que a Praia da Coelha o acolha com o maior conforto possível.
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