Nós e as nossas circunstâncias. No meu caso, uma história pessoal que passou por Paris e Bruxelas, cidades que fiz minhas por uma espécie de usucapião. Daí que tenham de me impressionar especialmente as imagens destes dias de estado de emergência e alerta máximo. Eis, acima, uma Bruxelas irreconhecível, como nunca a vira antes quem quer que tenha nascido depois da guerra – as avenidas e as ruas, a Grand-Place, as estações de metro encerradas, a Gare Central, os centros comerciais, as instituições comunitárias. Com duas agravantes mais ou menos objetivas: uma incompreensão fundamental dos cidadãos quanto aos porquês do que sobre eles se vai abatendo (com as correspondentes derivações desviantes), por um lado, e uma desconfortável sensação de que a desmultiplicação e o aparato dos meios policiais cada vez mais esconde uma crescente incapacidade para se lidar estrategicamente com a complexidade do assunto, por outro. Dá que pensar...
(Nicolas Vadot, http://www.levif.be)
(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)
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