quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O JN EM QUEDA LIVRE


O “Jornal de Notícias” é um símbolo da Cidade, da Região e do País. Com mais de 150 anos de existência, o JN já resistiu a muito e nunca desistiu de ser um periódico centralmente incontornável na estruturação da nossa vida pública. Mas, como todas as coisas, tem dias melhores e piores, fases boas e fases menos boas. Enquanto leitor diário de longo espetro temporal, acredito que atravessa atualmente um período mau em que surge predominantemente feito de rasteirices, fogachos, preguiças e vaidades – o JN de Afonso Camões e Domingos de Andrade, aliás largamente detido por capitais angolanos e pelo genro Luís Montez, não chega sequer a comparar com o de Manuel Tavares mais Paulo Ferreira e Jorge Fiel (entre outros) e compara bastante mal com o de José Leite Pereira e Alfredo Leite (também entre outros). A página de “Opinião” do dia de hoje (“Praça da Liberdade” chamam-lhe, mas liberdade é obviamente outra coisa...) é disso apenas uma humilde ilustração – uma página, como aliás as equivalentes de outros dias (com destaque para os doentios e delirantes desconchavos do presidente da CCDR-N), em que recorrentemente dois empresários (pelo menos assim se classificam os ditos) dão largas aos seus amiguismos sinceros ou necessitados (MEC e Rui Moreira desta vez...), proferem insultos a seu bel prazer (e eu até nem sou grande admirador de Francisco Assis, alem de que a vida de José Fonseca e Costa dispensava bem aquela saloiice de Serrão...) e ostentam preconcebimentos ideológicos incompetente e interesseiramente adquiridos; sendo que um deles até é (pasme-se!) o presidente de uma instituição prestigiada e supostamente despartidarizada como a Associação Comercial do Porto!

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