sábado, 28 de novembro de 2015

DOS JORNAIS DE HOJE


Duas luminárias, embora já razoavelmente mumificadas, desta inconcebível e incorrigível sociedade portuguesa. Décadas de palco público, algum aproveitamento próprio e escasso serviço à comunidade culminam agora com os lugares comuns e as lapalissadas de quem já se encontra em final de festa. Constate-se, todavia, que um e o outro já começaram a moderar a habitual e reacionária truculência dos seus discursos...


Quanto a Sérgio Monteiro, nem é pelos 30 mil euros mensais (é muito ou é pouco?) que o Banco de Portugal lhe vai pagar para vender o Novo Banco que o gato vai às filhoses. A questão é bem mais funda e de outro alcance e tem a ver com quarentenas que não se praticam, transições governativas que ficam por respeitar e avaliações de responsabilidade que ficam no caixote do lixo do esquecimento. O Portugal no seu pior também é isto e só tenho pena de ver que alguém como Carlos Costa, que aqui tanto tenho merecidamente elogiado, também se deixou meter nesta pouco recomendável embrulhada...

Sem comentários:

Enviar um comentário