(“Nature”, http://news.berkeley.edu)
O assunto é da mais alta seriedade planetária, vital mesmo, e a conferência de Paris a ele associado está em todas as parangonas de todos os países civilizados do mundo. Razão para apenas aqui o querer deixar simbolicamente registado – que mais poderia eu acrescentar ao tanto de qualidade que circula nos dossiês e reportagens de jornais prestigiados – como o “The Guardian”, o “Le Monde”, o “El País”, o “La Repubblica”, o “Frankfurter Allgemeine” ou o “The New York Times”, para só citar os mais óbvios – e pelas redes sociais? Fico-me assim pelo mapa-múndi acima transcrito (retirado da publicação na revista “Nature” de uma investigação, “Global non-linear effect of temperature on economic production”, levada a cabo na Universidade de Berkeley, Califórnia por Marshall Burke, Solomon M. Hsiang & Edward Miguel) porque claramente indiciador do chamado “custo económico das alterações climáticas” ao estimar que um cenário de continuado prolongamento das alterações climáticas em presença tenderá a provocar no horizonte de 2100 um encolhimento da economia global de quase um quarto em relação à alternativa de assunção de medidas visando atacar tais mudanças, tudo isto num quadro simultaneamente caraterizado por um muito significativo recrudescimento das desigualdades em notório desfavor dos países mais pobres. Em complemento, abaixo ficam ainda três ilustrações escolhidas de entre as centenas que por estes dias chamam a atenção, quase sempre ceticamente ou de forma cáustica, para o tema e a realização promovida sob a égide das Nações Unidas que hoje se inicia e decorrerá ao longo dos próximos doze dias. Com o fantasma do fracasso da Cimeira de Copenhaga de 2009 a pairar...
(Enrico Bertuccioli, http://www.cartoonmovement.com)
(Enrique Flores, http://elpais.com)
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