(Jaume Capdevilla – Kap, http://www.toonpool.com)
Aos 70 anos, e após uma vida inteiramente dedicada à luta pela democracia em Myanmar (antiga Birmânia) – com perda de liberdade durante 21 anos e sacrifício de uma vida familiar normal (incluindo uma rígida separação do marido e dos filhos), tudo exemplarmente suportado pelas suas crenças no budismo e na não-violência –, Aung San Suu Kyi (Nobel da Paz em 1991) obteve para a sua “Liga Nacional para a Democracia” 70% de votos nas eleições recentemente realizadas. Iniciam-se agora outros combates, um bem mais repressivamente contido na estrita dimensão político-legislativa e associado a um impedimento de exercício de cargos executivos por parte de quem tenha parentes diretos de outras nacionalidades, o outro bem mais desafiante porque associado à sua causa maior de vencer a pobreza que impera no seu país.
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