domingo, 8 de novembro de 2015

OS RISCOS GLOBAIS AO VIRAR DA ESQUINA


Um modestíssimo contributo para o curso sobre a globalização do meu colega de blogue. No caso, e com recurso a um recente research da equipa do Barclays, uma chamada de atenção para a importância das avaliações conjunturais dos fatores de risco global mas também para a sua natural e relativa volatilidade. As fragilidades registadas no crescimento da China e do conjunto das economias emergentes dominam desde há um ano uma boca de cena que fora preferencialmente ocupada pelas incertezas associadas a uma eventual mudança de política por parte da FED (dois anos atrás) ou a instabilidades do foro geopolítico (ano e meio atrás). É curioso também o registo de que se observa um notório ganho da atenção dos agentes para com as consequências associadas a uma potencial quebra no crescimento alemão. Tudo isto – importa sublinhar – num quadro em que as indicações decorrentes destas perceções, podendo desempenhar papéis conjunturalmente relevantes, assumem especial interesse quando integradas em lógicas analíticas estruturais necessariamente dotadas de maior solidez – afinal, o longo prazo até não é essencialmente uma mera resultante de um somatório de curtos prazos...

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