segunda-feira, 16 de novembro de 2015

DA MOEDA CHINESA


Após anos de prolongada currency war, as autoridades chinesas vêm reconhecendo a inevitabilidade de que a cotação da sua moeda seja menos determinada pela sua vontade do que pela influência do jogo dos mercados e, com isso, abdicando da centralidade da desvalorização do renminbi nas suas prioridades de política económica. Esta tendência flexibilizadora é de momento reforçada pelo seu presente objetivo de lograrem a aceitação pelo FMI da inclusão da moeda chinesa no cabaz que compõe os direitos especiais de saque (DTS), o que necessariamente conduzirá à sua maior procura para efeitos de reserva. É aliás interessante constatar que o renminbi já ultrapassou nos meses passados o iene no ranking de utilização das moedas nos pagamentos internacionais, assim se tornando a quarta moeda de mais frequente recurso à escala global (gráfico acima) – uma ordenação que não deixa de apresentar diversos outros motivos de interesse...

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