sábado, 14 de novembro de 2015

FILOMENA E/MAIS/COM ANTÓNIO


Ainda um dia alguém irá fazer deste casal uma tese de doutoramento. Nas suas múltiplas e interdisciplinares vertentes, começando pelas intervenções públicas e terminando nas relações privadas. Trata-se, seguramente, da dupla mais estranha e contraditória que foi produzida pela mediatizada sociedade portuguesa do século XXI já transcorrido. Com momentos de um inegável brilhantismo e outros de um inacreditável basismo, com momentos de um raro arejo e outros de um chocante reacionarismo, com momentos de uma apreciável solidariedade coletiva e outros de um sórdido individualismo. Sendo do melhor e mais inteligente que por cá andou e tendo feito e deixado obra, Filomena e António merecem um profundo estudo conjunto, sem restrição de componentes íntimas e sem prejuízo de matizes personalizados. Um mero detalhe ilustrativo: como se compatibilizarão eles em termos de convivências, seja socialmente, como com o casal Mariani, ou entre a secura e a abertura sexual confessadas por cada um? Concluo com os melhores votos de uma cura integral para ela e de boas séries televisivas para ele...

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