Após um dia politicamente histórico em Portugal, um fim de dia futebolisticamente desastroso para o meu FCPorto. Ao quinto jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões e dez pontos depois, uma derrota em casa com o Dínamo de Kiev numa partida vergonhosa em todos os planos de análise possível. O treinador Lopetegui (ou Lopes Teles em algumas zonas da bancada) voltou à carga com as rotações e deixou André André no banco (!), colocou Imbula como médio de ataque (!), tolerou dois extremos nulos de ideias mas abundantes em preguiça defensiva (!), insistiu numa posse de bola em desesperante ritmo “devagar, devagarinho” (!) e deu sinais vários de se conformar com um empate ao invés de incutir na equipa a férrea vontade de vencer que sempre foi um elemento basilar do prestígio arduamente conquistado pelo clube (!). Comecei por ver a chegada de Lopetegui com bons olhos, fui descrendo dele à medida que foi afirmando a sua indecifrável e alarve teimosia e o seu inofensivo e fastidiante estilo de jogo, concedi-lhe pessoalmente alguns benefícios da dúvida perante situações totalmente incompreensíveis em momentos chave da época passada e em outros já no decorrer desta, rompo agora de vez com esse estranhíssimo técnico basco. Ou seja: no que me toca, e é obviamente pouco ou mesmo nada, o nível de tolerância a Lopetegui passa a estar abaixo de zero...
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