quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

CAINDO EM DESGRAÇA


“Um monumento à irresponsabilidade da era Passos”! Uma leitura que não é inédita neste nosso modesto espaço crítico, visto que várias vezes aqui a assumimos, mas uma leitura que agora vai fazendo rapidamente o seu caminho neste abracadabrante país que é o nosso. Onde já não é preciso citar uma personalidade da esquerda mais radical, como Mariana Mortágua, sustentando que “com a colaboração do Banco de Portugal e da Comissão Europeia, a Direita passou aos contribuintes de hoje a fatura [Banif] da sua saída limpa”. Nem mesmo tomar devida nota da posição do mais moderado Mário Centeno quando refere que “o Estado pagou o preço de três anos de inação, depois de investir 1100 milhões de euros no Banif e não ter acautelado o sucesso dos sucessivos planos de reestruturação do banco, que foram sempre chumbados por Bruxelas”. A coisa, “Isto”, chegou a um ponto tal que já é a direção editorial de um dos mais credíveis jornais nacionais a propor tolerância zero à gestão - até há poucas semanas alegadamente intocável e no tempo cada vez mais generalizadamente aceite como tal - do governo de Passos, Portas, Albuquerque e Gaspar, para só mencionar os mais (ir)responsáveis...


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