(Reação-tipo possível de um cidadão médio perante a entrevista da TVI)
Uma curta reação de alguma perplexidade, numa entrevista que nesta primeira
edição (não se sabe o que nos reserva a parte gravada para edição de amanhã
pela TVI no mesmo horário nobre) foi mais de matéria processual e muito menos
(quase nada) de processos substanciais conhecidos a partir de relatos do
Expresso, pois considero estes olhos por demais para os gastar com o Correio da
Manhã. Das matérias substanciais houve alguma coisa sobre o grupo Lena, mas
muito pouco.
Sócrates saiu-lhe a sorte grande com o estilo coloquial de José Alberto Carvalho.
Reagindo como simples cidadão médio, diria numa reação espontânea que Sócrates
conseguiu em algumas passagens arrasar a máquina da justiça. Na parte mais substancial
creio que Sócrates não se movimentará com a mesma agilidade. Mas por este
primeiro round uma de duas: ou a justiça
nas suas diferentes frentes consegue apresentar algo de muito substancial e por
aí poderá haver algum atenuante para as interrogações de legalidade que começam
a emergir em todo o alongamento do processo ou então assistiremos a uma desqualificação
de efeitos catastróficos e que não consigo imaginar para a maneira como os
portugueses olharão futuramente essa mesma justiça.
O cidadão José Sócrates merece todo o respeito mas a partir de hoje começo a
temer pela sorte futura da justiça.
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