segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

SOL NO CORPO E LUZ NO ESPÍRITO



Um primeiro Domingo de dezembro ameno e cheio de sol, o Porto no seu melhor pese embora o aquecimento global. O obrigatório aproveitamento dessa feliz circunstância não me impediu de alguns pequenos intervalos culturais, entre o último “Sinfónica ao Domingo” (uma iniciativa magnífica e de méritos já mais que consolidados!) – com uma interpretação da Sinfonia nº 2 de Beethoven pela Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música sob a direção musical do jovem maestro José Eduardo Gomes e comentada com grande brilhantismo por parte da professora Helena Marinho –, uma visita a Serralves (ainda não tinha visitado as duas exposições temporárias, a de Helena Almeida e a inspirada na 31ª Bienal de São Paulo) e uma incursão cinematográfica.


Esta última correspondeu a uma visita à obra mais recente de um realizador mítico dos tempos presentes: Steven Spielberg (SS), o SS que no final dos anos 70 e na década de 80 nos trouxe os famosos ET (antecedido pelos contactos imediatos do terceiro grau) e Indiana Jones (a minha preferência continua a ir para o filme inicial, “Os Caçadores da Arca Perdida”). Pessoalmente, tendo a considerar que SS tem picos de forma – terá atingido o seu melhor com “A Cor Púrpura” (1985), “A Lista de Schindler” (1993) e “O Resgate do Soldado Ryan” (1998) – e entendo que este “Ponte dos Espiões” volta a estar perto do seu melhor nível (como já acontecera, em 2012, com “Lincoln”). E a magia do cinema também está naquela sobressaltante visita à Berlim dividida dos tempos da “Guerra Fria”...

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