À boleia do humor cortante de El Roto e da
grotesca situação em que a situação dos lixos em Madrid colocou a cidade, apetece
por analogia metafórica clamar que, por cá e pelos corredores de Bruxelas, uma
boa varridela de emergência teria um alcance profundamente revigorador do
ambiente político.
Sobretudo quando as hostes de picareta Barroso
fazem mais um ultimatum camuflado ao Tribunal Constitucional português e o
sonso Rehn vem naquele modo atrapalhado e desajeitado, com um inglês cavernoso,
que o caracteriza afirmar que é tempo de abrandar a consolidação fiscal e abrir
alas ao crescimento.
É profundamente humilhante assistirmos do lá de lá
do Atlântico à elevação do debate para lá dos extremismos serôdios dos
republicados radicais e darmos do lado de cá com esta gente curtinha de cabeça,
vozes do dono de rabinho disciplinado entre pernas, indo até a grande parte do
Parlamento Europeu.
Vassouras ao poder.
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