quinta-feira, 21 de novembro de 2013

ANALOGIA METAFÓRICA



À boleia do humor cortante de El Roto e da grotesca situação em que a situação dos lixos em Madrid colocou a cidade, apetece por analogia metafórica clamar que, por cá e pelos corredores de Bruxelas, uma boa varridela de emergência teria um alcance profundamente revigorador do ambiente político.
Sobretudo quando as hostes de picareta Barroso fazem mais um ultimatum camuflado ao Tribunal Constitucional português e o sonso Rehn vem naquele modo atrapalhado e desajeitado, com um inglês cavernoso, que o caracteriza afirmar que é tempo de abrandar a consolidação fiscal e abrir alas ao crescimento.
É profundamente humilhante assistirmos do lá de lá do Atlântico à elevação do debate para lá dos extremismos serôdios dos republicados radicais e darmos do lado de cá com esta gente curtinha de cabeça, vozes do dono de rabinho disciplinado entre pernas, indo até a grande parte do Parlamento Europeu.
Vassouras ao poder.

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