(http://krugman.blogs.nytimes.com/2013/11/14/europes-remarkable-achievement/)
O gráfico de Krugman que abre este post está
especialmente vocacionado para políticos mas também economistas distraídos, ou
simplesmente bloqueados por se terem habituado a trabalhar com outras evidências.
O gráfico compara a evolução da produção industrial
na Europa nas duas crises, 1930 e agora, analisando-a em relação ao valor que a
produção industrial (=100) assumia antes das duas crises.
O gráfico é esclarecedor, porque o que
verdadeiramente conta é o número de anos que demora a atingir de novo o nível
de atividade económica antes da ocorrência da crise. O que não significa que não
interesse quão baixo desce a atividade. Mas a não recuperação dos valores de
atividade anterior à crise marca o período da penosidade.
Por isso, quando no 2º trimestre passado o
crescimento português foi notícia, está tudo dito. Este é o gráfico que deve
incomodar e desassossegar Picareta Barroso, Sonso Rehn e Obtuso Rompuy. Mas não
estes senhores estão mais interessados em glorificar a saída da Irlanda das
condições de resgate.
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