(Luís Afonso, http://www.sabado.pt)
Parece que foi Joseph Goebbels quem procurou validar a ideia de que uma mentira repetida mil vezes acaba por se tornar verdade. Pois o meu ponto aqui é o inverso, a saber: há verdades que, quantas mais vezes repetidas, mais clarividência ganham. Daí que, pese embora a repetitividade, não deixem também de se constituir em afirmações a guardar em memória, logo no nosso baú das preciosidades.
Vem isto a propósito de Paul De Grauwe (PDG), um cidadão belga que é professor na “London School of Economics” e reconhecidamente um dos mais reputados profissionais de Economia da atualidade. PDG publica em todos os azimutes – dos meios mais académicos aos de maior divulgação – e é por cá razoavelmente conhecido da opinião pública por aparecer com alguma frequência nas páginas do nosso “Expresso” e da comunicação social especializada.
Vem isto a propósito de Paul De Grauwe (PDG), um cidadão belga que é professor na “London School of Economics” e reconhecidamente um dos mais reputados profissionais de Economia da atualidade. PDG publica em todos os azimutes – dos meios mais académicos aos de maior divulgação – e é por cá razoavelmente conhecido da opinião pública por aparecer com alguma frequência nas páginas do nosso “Expresso” e da comunicação social especializada.
PDG tem sido particularmente ativo na denúncia dos inúmeros erros e mistificações que o mainstream político-económico não se cansa de tentar branquear e fazer ratificar, das causas da presente crise europeia às suas consequências passando pelos tempos e modos em tem sido enfrentada.
Pois PDG andou há dias por aí e procurou falar aos portugueses como a indescritível dupla Medina/Judite (“olhos nos olhos”). Afirmou, nomeadamente: “Acho que o Governo português cometeu o grande erro de tentar ser o melhor da turma no concurso de beleza da austeridade. Acho que Portugal e os outros países do sul da Europa deviam de algum modo unir-se e bater o pé e dizer aos países do norte da Europa que a forma como nos tratam não é aceitável.”
Ainda há alguém que ouça?
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