sábado, 30 de novembro de 2013

EUROPEÍSMOS (XI)

(Tom Jansen, http://www.trouw.nl)

(Tom Jansen, http://www.trouw.nl)

Enquanto a União Europeia prosseguiu em novembro a sua longa hibernação, claramente à espera de um qualquer “fumo branco” vindo da Alemanha, a extrema-direita foi-se organizando para a próxima batalha eleitoral (eleições europeias de maio 2014) e o business as usual foi dominando (com a agenda do Parlamento Europeu a contemplar o extraordinário tema de Estrasburgo, rocambolesco ao ponto de levar o senhor do segundo cartune a considerar com graça que o maior perigo para a Europa não são nem os eurófilos nem os eurofóbicos mas sim os franceses). 

A acabar o mês é finalmente anunciado o acordo germânico para uma “grande coligação” (GroKoal) entre os democrata-cristãos (CDU) de Angela Merkel, os seus aliados social-cristãos (CSU) de Horst Seehofer e os sociais-democratas (SPD) de Sigmar Gabriel, enfatizando o objetivo de que os alemães se sintam melhor e enterrando de vez, ao que tudo indica, quaisquer veleidades de mudança na linha dura assumida nos últimos anos face à crise do euro – a despropósito talvez, mas vieram-me à cabeça reminiscências antigas associadas às denúncias leninistas sobre as “duas táticas da social-democracia” e a “traição do renegado Kautsky”...


(Pepsch Gottschebe, http://www.sueddeutsche.de)

(Heiko Sakurai, http://www.berliner-zeitung.de) 

Sem comentários:

Enviar um comentário