Um ano e meio depois do recorde de valor de venda em leilão alcançado por “O Grito”, um tríptico de 1969 do britânico Francis Bacon – reunido por um colecionador após quinze anos de esforços e consequentes compras em Roma, Paris e Tóquio – chegou anteontem na Christie’s de Nova Iorque a um novo máximo de 142,4 milhões de dólares. Mistérios de um mercado da arte finalmente pouco mais apreensível do que o dos produtos financeiros…
A um profundo desespero existencial completamente ajustado aos tempos presentes, sucedem-se agora “Três Estudos de Lucian Freud” – um outro expoente da pintura do século XX de quem Bacon (que passou por Serralves há dez anos na inesquecível retrospetiva "Caged-Uncaged" comissariada por Vicente Todolí) se tornou amigo em 1945 e cujo percurso dele acabou por ser significativamente tributário (abaixo, autorretratos de um e do outro – Francis em 1969 e Lucian em 1985 – e retratos de um pelo outro – Francis por Lucian em 1952 e Lucian por Francis em 1965). Sendo que Lucian era também neto do criador da Psicanálise, matéria não menos fundamental para tentarmos conviver e lidar com o que vai passando ao nosso redor…
A um profundo desespero existencial completamente ajustado aos tempos presentes, sucedem-se agora “Três Estudos de Lucian Freud” – um outro expoente da pintura do século XX de quem Bacon (que passou por Serralves há dez anos na inesquecível retrospetiva "Caged-Uncaged" comissariada por Vicente Todolí) se tornou amigo em 1945 e cujo percurso dele acabou por ser significativamente tributário (abaixo, autorretratos de um e do outro – Francis em 1969 e Lucian em 1985 – e retratos de um pelo outro – Francis por Lucian em 1952 e Lucian por Francis em 1965). Sendo que Lucian era também neto do criador da Psicanálise, matéria não menos fundamental para tentarmos conviver e lidar com o que vai passando ao nosso redor…
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