quinta-feira, 17 de abril de 2014

AZÁLIAS E ALELUIAS




As mudanças climáticas existem mesmo. As aleluias apressaram-se ou apressaram-nas e o reencontro em Seixas deu-se já com parte da floração a desaparecer, o que não é o mesmo quadro, visto da mesa do Pedro Ramalho na qual escrevi tanta coisa. Em compensação, as azálias, sobretudo as vermelhas, estavam no seu esplendor.
A chegada dos espanhóis começou, não com o ímpeto de outrora mas ainda sim à escala dos territórios transfronteiriços como Caminha com a escala para compensar parte do marasmo e do declínio de dias acumulados desde o início do ano. É de facto outra perspetiva do declínio social global em que estamos mergulhados. O envelhecimento projeta-se em tudo, sobretudo no não rejuvenescimento da capacidade empresarial. Mas mesmo neste contexto de declínio acentuado o clima da praça central é imbatível, com os seus sons, cheiros, luz, o tagarelar típico dos espanhóis. A pausa necessária que é necessário de quando em vez conquistar.

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