Cavaco é o político mais falso e covarde que alguma vez passou por funções de responsabilidade maior em Portugal. Desta vez achou por bem fazer menção aos “desafios que não se esgotam na dimensão orçamental”, indo assim na direção das piedosas declarações que durante a semana proferira a norte (imagem acima). Como teria sido bom se algumas das decisões presidenciais que tanto prejudicaram tantos e tantos portugueses tivessem acontecido num dia de disposição semelhante – o 25 de abril deste ano calhou à Sexta-Feira, será essa ou qual será a chave de leitura dos infernais ciclos cavaquistas que ainda ninguém conseguiu desvendar? Mas amanhã é outro e novo dia e o presidente de alguns portugueses, talvez em função do lado para que acordar ou dos humores matinais de Maria, avaliará então o que deve pedir aos assessores que lhe minutem. E que bem eles o fazem, como ontem se constatou naquele pedaço de ficção que Aníbal apregoou do cimo da sua incomparável desfaçatez: “É tempo de abandonarmos a política de vistas curtas ditadas por taticismos e pelos interesses de ocasião”. Socorro, é impossível resistir a tanto charme!
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