domingo, 6 de abril de 2014

DE VOLTA A 2011


Ainda a questão do 6 de abril de 2011 e da procura do seu possível esclarecimento, aqui ficando para devida anotação e registo um excerto da crónica de Pedro Santos Guerreiro no “Expresso” de ontem: “Não houve manipulação de contas em Portugal, não houve fraudes, não houve contabilidades paralelas, não houve dolos nem tolos, houve azar, erros, houve crise financeira. E talvez não tenha havido sequer um Estado à beira da bancarrota. Sócrates e o PS têm toda a razão quando dizem que Passos e o PSD quiseram (e conseguiram) o chumbo do PEC 4 para haver eleições, mas é delirante ouvi-los culpar a Europa pela dívida e vê-los recuar a 2011 como se não tivesse sido uma absoluta loucura em que já se rapavam os fundos de todos os tachos, o fundo de segurança social, os bancos, as Parpúblicas. Como Teixeira dos Santos disse então, não havia dinheiro para pagar as dívidas de junho. Mas não. Ouvindo-os agora, a crise de 2011 também não existiu. Um dia será assim sobre os perdões disfarçados de dívida a Portugal: não existiram.” E continua...

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