Num mês em que o 25 de abril atingiu uma madura idade redonda, foi com toda a naturalidade que se assistiu a balanços de toda a ordem. Quanto ao melhor ou pior estado do País, os pontos de vista institucionais, objetivamente fundamentados ou mais politizados foram praticamente unânimes pela positiva, embora não deixe de ser preocupante que as perspetivas vindas do anonimato das ruas surjam bem mais dúbias ou até negativas. Eu sei que não foi só a tesoura a estragar isto, mas há sempre gotas que acabam por fazer transbordar o cálice se não pararem de pingar – até que ponto poderá o excesso de tesoura destruir a vitalidade do cravo?
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