quarta-feira, 9 de abril de 2014

UM PORTUGUÊS ATÍPICO




A cena desenrola-se em Stamford Bridge, o mítico estádio do Chelsea. Com um início de jogo azarado com a lesão de Hazard, o Chelsea mantinha uma luta titânica com o PSG, suspenso de um resultado mínimo de 1-0 que não assegurava a eliminatória e criava uma interrogação de morte no resultado. Depois de uma oportunidade perdida pelo PSG, o possante, desengonçado e mal-amado Demba Ba lá consegue arrastar a perna e a bola introduzindo-a na baliza do PSG. Uma explosão de entusiasmo no mítico estádio e um cacho de jogadores azuis concentra-se num extremo do campo. Mourinho inicia uma louca corrida do banco até a esse cacho de jogadores. Esperar-se-ia que o fizesse para festejar, pois o feito não era para menos, recuperar dois golos perante uma equipa muito bem estruturada no meio campo como o PSG. Mas não. Logo se percebeu que o objetivo de Mourinho era tão só o de preparar alguns elementos da equipa para os últimos quatro minutos infernais por que iriam passar, fornecendo as instruções finais, ao ouvido, no calor do entusiasmo.
Um português claramente atípico e está tudo dito.

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