A cena desenrola-se em Stamford
Bridge, o mítico estádio do Chelsea. Com um início de jogo azarado com a lesão
de Hazard, o Chelsea mantinha uma luta titânica com o PSG, suspenso de um
resultado mínimo de 1-0 que não assegurava a eliminatória e criava uma
interrogação de morte no resultado. Depois de uma oportunidade perdida pelo
PSG, o possante, desengonçado e mal-amado Demba Ba lá consegue arrastar a perna
e a bola introduzindo-a na baliza do PSG. Uma explosão de entusiasmo no mítico
estádio e um cacho de jogadores azuis concentra-se num extremo do campo. Mourinho inicia uma louca corrida do banco até a esse cacho de jogadores. Esperar-se-ia
que o fizesse para festejar, pois o feito não era para menos, recuperar dois
golos perante uma equipa muito bem estruturada no meio campo como o PSG. Mas não.
Logo se percebeu que o objetivo de Mourinho era tão só o de preparar alguns
elementos da equipa para os últimos quatro minutos infernais por que iriam
passar, fornecendo as instruções finais, ao ouvido, no calor do entusiasmo.
Um português claramente atípico
e está tudo dito.
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