A ambientalista brasileira Ana Paula Maciel, conhecida pela sua luta contra a exploração de petróleo no
mar Ártico, que lhe valeu prisão durante dois meses pelas autoridades russas, e por outras batalhas do
género, resolveu posar para a Playboy (brasileira) de abril como os seus progenitores
a colocaram no mundo. O motivo invocado foi o financiamento de uma reserva
ambiental a criar por sua própria iniciativa.
Cada qual tem as armas que
pode e pela imagem de pose acima, a sua exposição é casta e compatível com o
equilíbrio ambiental. Pode mesmo dizer-se que ilustra bem o equilíbrio da
natureza que é necessário preservar para usufruto de todos.
Mas refletindo sobre o caso
não pude deixar de sentir alguns arrepios. E se a moda pega por cá? Imaginem só
que, por uma boa causa fraturante, Heloísa Apolónia (Verdes) ou Francisco
Ferreira (Quercus) decidem chocar o establishment político, posando livres e
distendidos em equilíbrio com a natureza. Talvez nesse caso só a investigação
ambiental e sustentável militante de Luísa Schmidt nos livrasse de apuros.
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