Neste meu regresso a terras lusas, quero aqui reforçar a relevância da magnífica retrospetiva “Stardust” de David Bailey, exposição que já vai terminar no final do mês. Um conjunto de 250 imagens escolhidas de uma carreira com mais de meio século, pessoalmente selecionadas pelo autor e produzidas em novas provas de gelatina e prata, retratando musas e pessoas belíssimas, famosos e grandes rebeldes, povos longínquos e anónimos indiferenciados, testemunhando uma vida e uma época sem nunca escamotear o seu papel (“I don’t take pictures, I make pictures”) nem recusar a verdade da “poeira cósmica” em que todos nos tornamos. Mas também um homem merecedor de homenagem pelo currículo que possui em termos de relações “oficialmente” assumidas com mulheres tão simbólicas quanto Jean Shrimpton, Catherine Deneuve, Marie Helvin e Catherine Dyer...
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