Esta personagem, cooptada para presidir ao
Eurogrupo, constitui um fator de desincentivo a votar politicamente nas eleições
europeias na justa proporção em que muita gente esforçada luta no Parlamento
Europeu e no terreno eleitoral para justificar o contrário, estimulando o cidadão
a votar em função do projeto europeu.
DIJSSELBLOEM é a mais perfeita ilustração do que
a jornalista Teresa de Sousa tem defendido que na União Europeia o que os
personagens defendem é o interesse nacional e não as clivagens de pensamento sobre
o modo como conduzir a Europa, com exceção feita a Barroso mais obediente à voz
do dono e ao seu ideário do que à nacionalidade.
E como sou muito sensível ao que somaticamente os
personagens anunciam em termos de personalidade e ao que vêm, não posso deixar
de assinalar que Dijsselbloem é tão parecido com jovens promessas do PS no seu
melhor. Para termos socialistas destes à frente dos diretórios, mais vale rumar
a outras paragens.
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