Break numa Londres amena, às vezes até soalheira, apesar de uns brevíssimos chuveiros retemperadores. Onde o “The Times” do dia de chegada anunciava o fim da “grande recessão” – seis anos foi obra! – e dava conta das diatribes verbais de Farage, líder do partido eurocético UKIP, num país em que os dois coligados no poder (Cameron e Clegg) se digladiam vigorosamente em torno do tema Reino Unido na União Europeia. Onde é visível que os portugueses se espalham cada vez mais, seja enquanto turistas ou enquanto trabalhadores e estudantes, mesmo a ponto de se poder casualmente encontrar o próprio embaixador (João de Vallera, o tal que apresentou Sócrates à senhora Merkel e um dos nossos grandes diplomatas) na estação de metro de Piccadilly. Onde as ruas e as pessoas, como as passagens por alguns museus (tinha bastante curiosidade em ir ver a retrospetiva dos retratos de David Bailey na “National Portrait Gallery”) e livrarias ou por alguns restaurantes e espetáculos (tinha certa curiosidade em ir ver como estava a reposição do musical “Miss Saigon”), nos fazem esquecer por momentos a desgraça que nos invadiu.
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