Sismo, tremor de terra, vaga, humilhação, Euro-crise, anti-Europa ou bye-bye Europa, eis alguns dos infindáveis qualificativos que os media europeus e internacionais imaginativamente desencantaram – pessoalmente agrada-me utilizar a onomatopaica palavra em título deste post – para descrever o que ontem passou de previsível a concretizado, naquele que poderá ter constituído um dia que a História poderá vir a recordar pela negativa. Veja-se também acima uma distribuição geográfica dos casos mais marcantes (a amarelo os que venceram as eleições nos seus países) de extremistas de direita ou eurofóbicos – realidades que não devem necessariamente ser metidas no mesmo saco... –, sendo de sublinhar que ainda faltam no mapa alguns outros exemplares como aqueles boçais “conservadores e reformistas europeus” com origem na Polónia que por lá obtiveram 31,34%. Estaremos a assistir ao vivo e em direto ao início do fim da União Europeia ou esse ocaso ainda se fará acompanhar de fenómenos com outro alcance e de dimensões mais trágicas?
(Raquel Marín, http://elpais.com)
(Jaume Capdevilla - Kap, http://www.lavanguardia.com)
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