Domingo simbólico, com muito material para
discutir, mas essencialmente marcado pela minha passagem ao estatuto de “idoso
estatístico”. A partir de hoje, para fins estatísticos, passo a influenciar o
denominador do rácio “ (População 15-64) /População >= 65 anos)”,
embora continue a trabalhar e a minimizar por isso o peso do indicador dependência.
Faço assim parte do fenómeno já preocupantemente global no mundo ocidental da
queda abrupta da população em idade ativa (ver gráfico acima).
Por ironia do destino, o 18 de maio está já para
lá do idiota relógio de Paulo Portas, o que quer dizer que a minha passagem ao
novo estatuto estatístico se concretiza já sem Troika, embora tenha de
confessar que não se dá por nada.
Por isso, com tanto simbolismo e sobretudo graças
à partilha de um dia desta natureza com toda a família (com a Margarida e o
Francisco a exigir atenção), muitas matérias ficaram para reflexão posterior,
talvez já amanhã, tais como a convenção Novo Rumo do PS com um conjunto de 80
compromissos que valerá a pena analisar mais de perto e vários temas/artigos de
reflexão sobre a Europa, particularmente a muito contundente crónica de Pacheco
Pereira no Público.
Só espero que o novo estatuto de idoso estatístico
não me afete o discernimento.
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