Dizem as habituais fontes geralmente bem
informadas que o governo de Chipre terá acordado com a “Troika” (CE, BCE e FMI)
uma solução para evitar a bancarrota do país e a sua saída do Euro. Ao que
parece, era mesmo só uma questão de aritmética: aplicando uma taxa de 20% sobre
os depósitos superiores a 100 mil euros sediados no Banco de Chipre, e de
apenas 4% aos depósitos nos restantes bancos, conseguem-se os necessários 5800
milhões sem penalizar os pequenos aforradores e sem atingir o valor que havia
sido garantido e funcionava como base de confiança para o cidadão comum. Mas o
mal ficou feito naquela madrugada de arromba em que Gaspar, no meio do ressonar
de alguns colegas menos diligentes, lá pôde produzir mais um artiguito
científico para abrilhantar o seu já tão brilhante currículo…
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