Dias atarefados, mas retribuidores.
Hoje, estive todo o dia em trabalho de
planeamento estratégico no Instituto Politécnico do Porto, organizando um amplo
processo de participação de âmbito inter-Escolas e envolvendo docentes,
investigadores, estudantes e funcionários. Seis grupos de trabalho discutindo,
segundo um modelo preparado para o efeito, abrangendo os principais desafios e
oportunidades para o reposicionamento da instituição, os recursos
diferenciadores, as margens de cooperação de recursos em matéria de oferta
formativa, internacionalização e serviços à comunidade, as pessoas (motivações
e voz na instituição) e modelo de organização.
Nunca me arrependi de assumir em planeamento o
papel da “voz” e da participação nas instituições e nos próprios processos de
planeamento. Hoje, com um país deprimido, magoado, com um sistema de ensino
superior tocado pela incerteza, senão pela desorientação e falta de rumo, vi
uma instituição reflexiva, motivada, contributiva, trabalhando o futuro apesar
das dificuldades, gente disponível para se conhecer e cooperar. Uma espécie de
metáfora de país. Nunca nos arrependamos de trabalhar com a “voz”, aceitando a
diversidade, a tensão quando for necessária, mobilizando energia na participação.
O país é manejável, generoso, tem energia e conhecimento para dar, haja lideranças
para tal.
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