Pouco
a pouco, lá vamos tendo acesso a novos dados sobre o caso de Chipre. Aqueles
que ajudam a melhor elucidar um verdadeiro caso especial mas também aqueles que
era suposto a Comissão Europeia e o Eurogrupo conhecerem…
Reporto-me,
desta vez, a uma investigação e correlativos cálculos proveniente do Barclays e
sintetizada pelo diário espanhol “Expansión” nos termos acima apresentados. Que
conclui a seguinte coisa extraordinária: 42% dos mais de 68 mil milhões de
euros de depósitos sediados naquele país são superiores a 500 mil euros (diz-se
que maioritariamente detidos por russos). Ou seja, que apenas 46% dos depósitos
correspondem a valores abaixo do limiar dito garantido de 100 mil euros.
Vamos,
então, às tais “contas de chegar”: bastaria que os crânios reunidos em Bruxelas
se tivessem decidido pela isenção destes últimos depositantes e pela aplicação
de uma taxa de 14,5% àqueles maiores depositantes para que o resultado obtido pudesse
cumprir o requisito, considerado exigível, de sacar 5800 milhões de euros a
depositantes cipriotas. Pelos vistos, pior é mesmo possível, sempre!
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